Uma nova dinâmica para infra-estrutura de transportes

Com as tendências fracas dos fretes nacionais dos EUA, inventários de produção atrasado, e exportações partindo dos EUA para a Europa e a China também atrasadas, as previsões para a abertura da Conferência Global Automotive Logistics em Detroit, configurou como mais uma má notícia para o transporte e logística. Mas ao mesmo tempo em que a cautela é justificável, haviam sinais de otimismo entre o aumento das vendas de veículos leves e de produção, bem como de mudanças sísmicas no fluxo regional de veículos partindo da América do Norte.
 
De acordo com Benjamin Hartford, analista de pesquisa sênior da Robert W. Baird,  
ainda há um baixo nível de confiança do consumidor em meio a elevada taxa de desemprego e baixo crescimento. Isto traduziu-se em números estáticos em termos de arqueação de caminhão, com uma desaceleração do crescimento particularmente notável desde maio. No entanto, há sinais tranquilizadores de que o mercado imobiliário tenha se estabilizado, e de que os consumidores estão pagando as dívidas das famílias, e que a demanda reprimida continuaria a impulsionar a compra de veículos novos. Hartford indicou que a previsão de vendas para 2012 chegaria a 14.3 milhões de unidades, e a 14.8 milhões em 2013.  
 
Hartford observou que um crescimento geral na fabricação nos EUA, em torno de 5% ao ano em relação ao PIB (em comparação com 15% em 2009), estava tendo um impacto positivo sobre os níveis de carga no país.  
 
Em termos globais, a indústria continua a ser marcada por uma mudança contínua para a fabricação e vendas para mercados em desenvolvimento. Segundo Michael Robinet, diretor da IHS Automotive Consulting, em 2000, os países em desenvolvimento responderam por 10% da produção global de veículos, que é agora de 30% com ambos os mercados da China e Brasil configurando como os principais para a relocação da fábrica. Tem a previsão de dobrar em 2019 para 60%.